domingo, 29 de março de 2015

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Leia outros artigos em: http://www.exitorio.com.br/exitonoticias/edt60,1,roberto-vassallo.html

sexta-feira, 5 de julho de 2013

A HORA E A VEZ DO "QUESTIÔMETRO"

O arcabouço jurídico que fundamenta o Estado brasileiro acha-se, desde há muito, obsoleto.
Não precisamos mais de partidos políticos, eles já não refletem os anseios da população; e o Congresso poderia muito bem subsistir sem o Senado. São estruturas caríssimas, além de  complicadas, burocráticas e ineficazes.
A fim de se dar mais voz ativa e poder participativo à população, seria necessário agir de baixo para cima; ou seja, conceder mais poder e credibilidade às associações, aos institutos, aos clubes, às agremiações, às fundações, e até mesmo às ONGs, que teriam, inclusive,  a prerrogativa política de homologar candidaturas, como uma forma democrática de legitimar a cidadania.
Os grandes sindicatos sempre atuaram como partidos políticos informais. Inconstitucional! é sempre a mesma velha e desgastada justificativa para a falta de ATITUDE.
Do jeito quer está, a base jurídica do Estado encontra-se fossilizada. A prova é a enorme e dispendiosa burocracia, causa da enervante lentidão que facilita a corrupção e impede a transparência, insustentáveis travas naturais a um país que deseja crescer e se modernizar.
Por outro lado, criou-se o "impostômetro" para revelar a estratosférica arrecadação federal, em contraste com um serviço público de péssima qualidade e gastos monumentais em áreas supérfluas, em detrimento das prioritárias, como Infraestrutura, Saúde e Educação.
No início do milênio, o cidadão trabalhava dois meses por ano para sustentar o governo. Atualmente, sacrifica-se cinco preciosos meses para a mesma finalidade.
Se sonegar é crime, impostos escorchantes e juros extorsivos também o são.
A propósito, teria os altos custos financeiros das Olimpíadas quebrado a Grécia?
Aqui, a Segurança Pública tem-se limitado à espionagem, à investigação e à repressão. Porém, jamais com a parte educativa focada no respeito, valorização e preservação da vida, que nunca foi tão banalizada como nesses dias que correm.
A insatisfação popular contra a incompetência das autoridades em atender às suas reivindicações, somada à falta de atitude e a inércia recalcitrante, é gritante. Seu compromisso tem sido com as justificativas, e não com a responsabilidade traduzida pela falta de coragem em assumir.
O clamor geral não é mais político, e sim social, com ênfase à cidadania; e a mobilização popular é eletrônica, logo, rápida e com incrível poder de ação. 
Demorou, mas o "questiômetro" chegou às ruas; portanto, os governantes que se cuidem . Até porque o feitiço acaba de virar contra o feiticeiro. 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O INCONVENIENTE


Já ouviu falar em gentilezas inconvenientes? 
não? pois bem, elas existem e se manifestam, quando menos se espera, nas atitudes de pessoas inoportunas talhadas para atazanar a vida de quem sente ojeriza a esse agrado forçado.
                                                                                                              
                                                                                                               
É realmente impressionante o número de pessoas inconvenientes que gravitam semanalmente em nosso ambiente.
Quase toda hora topamos com esse tipo de gente que, sem nenhuma cerimônia ou educação, fala coisas impróprias,
faz perguntas indecorosas, toma atitudes inadequadas, e se dá ao desplante de se intrometer onde não é chamado.
É a pior classe de indivíduos que Deus colocou na Terra, pois podem surgir não se sabe de onde e aparecerem nos  momentos mais inesperados, seja na fila dos bancos, das casas lotéricas etc. 
Enfim, sempre marcam presença indesejável nos lugares  de grande aglomeração em que é exigida paciência, compreensão e civilidade.
Acham - achar é a mãe de todos os erros -  que têm o direito de tomar iniciativa nesta ou naquela direção, a fim de prestarem um favor ou se derreterem em gentilezas sem serem solicitados.  Desse modo, apenas estão invadindo a privacidade alheia.
No fim das contas, acabam aborrecendo aqueles ou aquelas que, por qualquer motivo, não desejam ser estorvados. Pior, querendo que os outros se amoldem ao seu baixíssimo nível de análise ou avaliação.
Em vez de cuidadarem de si e dos seus prórprios interesses, terminam por faltar com o respeito aos que lhe estão próximos.
A falta de decoro é gritante nos sujeitos inconvenientes. Tanto que chegam às raias do atrevimento em virtude do seu julgamento  falho, precipitado e injusto, na maioria das vezes. Logo, passível a reações grosseiras e, em alguns casos, até violentas.
Rechaçados, logo procuram justificar suas atitudes intrometidas, na intenção de desacreditar o outro ou a outra.
As pessoas que mais erram são justamente as que mais se justificam. Porém, justificativas não reparam erros nem saldam compromissos.
Como o respeito é a alma da convivência, o inconveniente está, com frequência, violando as mais rudimentares normas de conduta e quebrando as mais comezinhas regras do bem- viver em sociedade.
A menos que a vida os ensine, a duras penas, a serem mais cautelosos e menos invasivos, seremos sempre obrigados a ficar precavidos contra esses autonomeados juízes da vida alheia.

                                                                                                          Roberto Vassallo
                                                     Publicado no Jornal da Região, em 17 de abril de 213., edição n°1.220


CONDOMÍNIO: UM PESADELO TAMANHO FAMÍLIA

Vivemos numa época de grandes transformações sociais e com essas, muitas preocupações fustigam as famílias da classe média. Uma delas é a das elevadas e desproporcionais taxas de condomínio dos prédios de apartamentos e dos parques residenciais.
As justificativas são sempre as mesmas: encargos trabalhistas dos servidores e o custo operacional de manutenção. Eventualmente, até de reformas gerais.
Em qualquer dos casos, se você é proprietário, obviamente já sabe que está pagando, e caro, para morar no que é seu! Exatamente, num imóvel comprado, na maioria das vezes, com o suor do seu trabalho investido no chamado sonho da casa ou do apartamento próprio.
Isto é um dos maiores absurdos, para não dizer abusos vigentes no país.
Claro está que o condomínio, há muito deixou de ser uma taxa para se transformar, guardadas as devidas proporções, em aluguel.
Para ser franco, trata-se de um imposto camuflado que vem penalizando a população como um todo.
Seja em casa ou apartamento, junto com o IPTU, eles têm um peso enorme no orçamento familiar, e passou a exercer uma pressão significativa sobre os índices de inflação, tão séria a ponto de ser insuportável arcar com os custos de porteiros, zeladores, seguranças, e por aí vai.
O custo social disso é terrível e só não enxerga quem não quer. Sem falar nas famigeradas cotas extras que, volta e meia assustam pegando os moradores de surpresa.
Daí, os índices de inadimplência só vêm aumentando, gerando uma crise social surda que o governo insiste em ignorar.
Ameaçado de perder seu imóvel, por ser impossível pagar o que deve, principalmente se o sujeito perder o emprego de repente; ou ainda ser obrigado a lançar mão de parte do orçamento familiar, a fim de atender a alguma súbita emergência, o jeito é apelar para malabarismos, cortando gastos essenciais para tentar sobreviver.
Em contrapartida, as administradoras querem o dela e, em muitos casos, para atingirem as estimativas de faturamento, agem com insensibilidade e empregam até certa dose de dissimulada crueldade. Fazem isso através de um organizado corpo jurídico frio e desumano.
Bem, pagando “aluguel” para morar no que é seu, na ponta do lápis, isto é, no fim de certo número de anos, a soma de toda essa dinheirama dará para comprar outro imóvel!!! Durma-se com um barulho desses!
Ainda não foi feita uma radiografia criteriosa e responsável sobre a questão, de norte a sul do país por parte do governo que  permanece omisso e indiferente diante dessa aflição social e os consequentes impactos sobre a inflação que continua maquiada por índices fictícios, já que a prioridade máxima acha-se focada  no seu controle.
Seja como for, uma coisa é certa: quem descobrir um meio de zerar a taxa condominial sem desagradar a gregos e troianos, ficará bilionário.
Existe solução para o angustiante problema? Claro! Só é preciso vontade política, empenho e criatividade.
Mas ao tentar fazer o dever de casa, o governo vai acabar ficando de saia justa.
No entanto, caso resolva enfrentar com destemor esse pesadelo nacional, permitirá a classe média continuar sustentando o sonho de uma qualidade de vida melhor.
E olha que a nossa distinta presidenta Dilma veio a público dizer que espera dobrar a renda per capita do brasileiro nos próximos anos!
O primeiro passo poderia ser a criação de um fundo bancário específico, uma loteria ou outra providência qualquer, urgente e imediata, a fim de provocar um suspiro de alívio e diminuir a preocupação daqueles ou daquelas que são obrigados a fazer milagres para conseguir fechar as contas domésticas mensais.
Ora, se o governo levasse em consideração todos esses complicadores, o sistema habitacional do país com certeza sofreria uma reviravolta, mudando totalmente de perfil.  A começar pela fiscalização das contas condominiais que passaria para o controle governamental, a fim de impedir a sonegação do imposto de renda. Além de outras medidas a serem pensadas, tendo sempre em vista a máxima conveniência social.
Acredito piamente que, se a presidenta Dilma Rousseff anunciar à população haver encontrado a saída honrosa capaz de minimizar as aflições da população neste campo específico, com toda a certeza terá sua reeleição garantida.

                                                                                                                          Roberto Vassallo

Publicado no "Jornal da Região", edição de nº  1.221 - 24 de abril de 2013.  

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Projeto Vila Olímpica a Céu Aberto





Em 2009, levando em conta a vocação natural da região Centro-Norte fluminense para a prática esportiva, uma vez que é privilegiada por todas as altitudes, todos os climas, umidades relativas no ar, pressões atmosféricas etc., resolvi tirar uma ideia da cabeça. 

Então, em razão da existência da rodovia Serra-Mar, que liga Nova Friburgo à Região dos Lagos, num raio aproximado de 70 km. em linha reta, dei início às linhas gerais do Projeto de construção de uma gigantesca Vila Olímpica a céu aberto, ligando Friburgo a Rio das Ostras, que batizei de COMUNIDADE MUNDIAL DE FORMAÇÃO E TREINAMENTO DE ATLETAS PROFISSIONAIS, sob a sigla COMFORTAP. Os esportes náuticos serão praticados a beira-mar.

Para que isso aconteça será recomendável a integração entre Friburgo, Casimiro de Abreu e Rio das Ostras.

Apresento a vocês, numa entrevista de trinta minutos concedida a um canal fechado de TV, os pontos fortes do empreendimento.


Antes, porém, devo lembrar que a finalidade é fixar no território demarcado técnicos nacionais e estrangeiros, tendo em vista revelar, formar e treinar atletas para competirem em nível mundial, melhorando gradativamente a performance do Brasil nos futuros certames internacionais.

Com isso se pretende revitalizar a economia de uma região duramente castigada pela tragédia climática de 2011. E o esporte, obviamente é o meio mais rápido e positivo de atingir tais objetivos.

Com o espetacular, ousado e moderníssimo Projeto do Metrô ligando a estação Arariboia das Barcas, em Niterói, a Itaboraí (COMPERJ ), via São Gonçalo, uma feliz iniciativa do Governo do Estado, aqui exibido sonorizado, sugiro ao prefeito de Friburgo, que se empenhe ao máximo para que o Metrô seja estendido até a serra, aproveitando o antigo leito da via férrea que, no passado, ligava o Rio de Janeiro ao Norte do Estado. E a Vila Olímpica constitui um bom motivo para justificar o prolongamento do Metrô até a "Capital do Centro-Norte Fluminense", beneficiando cerca de 12 cidades. Será a união do útil ao necessário.

Inviável? bem, desde que a NASA colocou no solo marciano o jipe "Curiosity", nada mais é impossível.

Em setembro de 2011 entreguei uma cópia em DVD do COMFORTAP ao Governador Sérgio Cabral, que até agora não se pronunciou. 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Criações Musicais


Há muitos anos fui inspirado a compor. Desse estado de espírito surgiram várias músicas. Eis algumas letras:



FESTIVAL IN RIO

Music and Lyrics: Roberto Vassallo

All rights reserved


WHEN SPRING IS COMING WITH FLOWERS,
AND EVERYBODY IS EXCITED.
`CAUSE FAMOUS PEOPLE COME TO RIO AND SING
LOVE THEMES AND THEN SAY GOODBYE!!!

HOLIDAY TIME AND FESTIVAL NIGHTS ARE WONDERS ...

IT´S SEPTEMBER, THE COVETED PRIZE IS THE GOLDEN LAUD.
COPACABANA IS SMILING AT ALL THE GUEST STARS!
IT´S HOLIDAY NIGHT FOR BEAUTY AND FOR LOVE.

Segunda parte (orquestral)

Second Part

LISTEN! DON´T FORGET YOUR BEST PERFORMANCE, PLEASE!!!

GRAB YOUR ONLY CHANCE TO GET GLORY AND SEE YOUR
NAME IN LIGHTS!!!




I'm looking for a choral group or choral band interested in to record my highly joyfull "Festival in Rio" song, for being natural of this State and to love the wonderful city of Rio de Janeiro.
Please, contact: polibusiness@hotmail.com





NINETY DAYS WITHOUT YOU  

Music and Lyrics: Roberto Vassallo

All rights reserved

Tonight, I'll be waiting for you.
Please, be kind, and be true
Come to me...

I tried to understand you in my dreams.
When we met you were dancing in the moonlight.

Tonight, I'll be singing for you.    
Come to hear my confession of love.

I cried for you and prayed
And stayed alone those ninety days.
I can't stand one more day without you.




GISELLE

Paroles et musique: Roberto Vassallo
All rights reserved  

Le chanteur récite:
Par une belle nuit de pleine lune de l'été dernier,
j'ai rencontré, dans un jardin de Nice, une jolie jeune fille, solitaire et
pensive, avec son régard triste perdu dans les étoiles. Elle s'appelait
Giselle, et c'est pour elle que je chante cette chanson:

L'amour, l'amour...
L'amour est toujours là !
L'amour est toujours là !
Deux ensemble dans la nuit...

L'amour, l'amour...
L'amour c'est toujours croire
L'amour c'est toujours croire
Dans l'espoir qui ne finit pas...
Je viens dire que je t'aime
Comme j'aime les lys des bois...

La chanson que je chante
est ècrite dans les allés,
Et ton coeur, amour,
Mirage  dans ma pensée...

Le chanteur récite:
Voici la petite histoire de l'unique Giselle que j'ai connue, et que j'ai vue
une seule fois en toute ma vie, parce qu'elle n'existe plus... Elle est partie...
Elle a disparu...

Existe o "Tema de Amor de Giselle", para piano.       




HIPPIE HOBBY   

Music and lyrics: Roberto Vassallo
All rights reserved

Lá - lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, - lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, - lá, lá, lá, lá...!

                      You think I'm a fool,
                      You think I'm fine 
 (Chorus)         You think I'm lazy
  Baby             You think I'm a hippie !
  Lover
  Darling          To have  loose hair
                      And wearing a long dress
                      Refusing bath and shave
                      My live has some big exotic glasses

  (1st.)            Meditating for peace
  (2nd.)           (Weekend in Tokonola)
                      Is a hippie pastime
                      Psychodelic girls
                      They want to live their irresponsible lives.

                       When I sing
lá, lá, lá, - lá, lá, lá, lá, lá, lá, - lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, la,
                       When I sing
 lá, lá, lá, lá, lá, lá...


                                  

A GLORIOUS DAY
(Gospel)

Music and  lyrics: Roberto  Vassallo 
All rights reserved 

Day of glory
Time for loving
Your shining light is blowing  up the rainbow.

Day of glory
Time for loving
His glorious face is burning all this planet.

Night of glory
Time for loving
You're smiling with face in all the seasons.

Time of glory
When he's coming
To live all the teachings of freedom.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Na Moral


Publicado no "Jornal da Região", edição de 01 de Agosto de 2012.


NA MORAL



Roberto Vassallo

Eis a regra de ouro do marketing pessoal: Você pode ser popular sem se tornar vulgar; são duas coisas totalmente distintas. Tudo porque se você se vulgarizar, fatalmente ficará exposto ao ridículo. E a banalização é a pior forma de vulgarização das coisas. A banalização da VIDA, por exemplo, chegou a um ponto crítico tal, que a violência acha-se fora de controle.
Ora, como a VIDA é o bem mais precioso de que dispomos, até porque sem VIDA não há esperança, e muito menos oportunidades, do ponto de vista ontológico, banalizar a VIDA ao invés de respeitá-la, é imoral.
Da mesma forma, agredir a saúde com o vício das drogas, do álcool, do cigarro, da prostituição - isto mesmo - (se a prostituição fosse um bem, a mulher não teria nascido virgem), entre outras coisas, só para mostrar que se está afinado com a moda, ou imitando os outros, é burra estupidez elevada ao cubo, além de revelar crise de identidade. É preciso muita elevação de caráter, mas sobretudo amor a Deus e respeito a si mesmo, para conseguir sobreviver nesta civilização suicida.                 
Por outro lado, nos meios da comunicação fala-se muito em formadores de opinião, como se os personagens de grande exposição na mídia fossem os donos absolutos da verdade e estivessem acima do bem e do mal.
De fato, seja pela reconhecida credibilidade corporativa ou prestígio que alguém desfrute, no entanto, ninguém é intocável.
Infelizmente, com tantas figuras populares e até famosas despejando asneiras e mais asneiras nos ouvidos do grande público; enfim, pessoas com pouca ou nenhuma qualificação moral, intelectual e cultural – salvo notáveis exceções – elas não são paradigmas de coisa nenhuma!
Contudo, para quem tem a cabeça feita, os tão badalados formadores de opinião simplesmente não existem. Continuam e continuarão falando sozinhos para uma plateia de surdos.
Na suposição de que eles realmente acontecem, então, qual a diferença entre formadores de opinião e opinião pública? A resposta é: nenhuma, já que ambas só existem conceitualmente. Entre a teoria inconsistente e a prática persistente, o mais sábio é adotar esta última.

A falsa e a verdadeira moral

Outro equívoco clássico é a falácia do falso moralismo. Falsa moral nada mais é do que a moral mal entendida ou entendida às avessas, e por ser mal interpretada vem sendo mal aplicada, justamente porque tem sido deturpada em seus fundamentos.
Certamente, quando alguém fala em falsa moral está admitindo a existência da verdadeira moral, pois tudo tem a sua contraparte. Se assim não fosse, a imprensa, em sua obsessão pela imparcialidade, agiria unilateralmente, ou seja, sem ouvir o lado oposto de uma questão.                                                                                 
A pergunta que não quer calar é: Como a mídia, sutil e habilidosamente manipulada, pode ter moral para falar em imparcialidade?                                                                             
Todavia, falar em moral no rádio e na televisão é assaz embaraçoso, não interessa porque não dá audiência.
A verdade nua e crua é: vivemos numa sociedade confessadamente amoral, isto é, divorciada dos valores sadios da tradição, a base pedagógica da autêntica moral. Mesmo porque aquilo que resistiu ao tempo, efetivamente tem algum valor! Daí tanta imoralidade: na política, no caráter, nos costumes (neste caso a moral se confunde com a ética) etc.
Por outro ângulo, a questão dos novos valores é igualmente inconsistente. O que há são valores esquecidos ou valores desprezados, não há meio termo. E se as pessoas, hoje, preferem descartar-se dessa herança atávica (proveniente de antepassados remotos) na ilusória impressão de que isto lhes traz uma sensação agradável de ampla liberdade, estão enganadas. Apenas lhes confere um grau maior de irresponsabilidade diante da sociedade permissiva em que se vive.
Para dizer que sem valores não há respeito; e se respeito aos valores não há, é porque foram completamente ignorados.
Moral social, portanto, é aquela fincada no respeito aos valores. De sorte que, a sociedade que não tem consideração pelos valores é imoral.

No rumo certo

Bem, como tudo caminha para o aperfeiçoamento (agora os exigentes e perfeccionistas acham-se cobertos de razão), esta é uma busca digna, uma vez que faz parte do progresso natural das coisas. A evolução da consciência acha-se integrada nesse contexto.
Com efeito, se a evolução não fosse o propósito maior da existência, não estaríamos aqui. Evolução no sentido de nos sentirmos melhores a cada dia; seja depois de um sofrimento (que só será útil à personalidade se for passageiro); seja pelos erros e acertos da vida, ou dos altos e baixos enfrentados anualmente por cada um, toda experiência é válida.
Diz a sábia sabedoria: um pontapé do diabo joga o sujeito no céu!
Com certeza, se o objetivo supremo da presença humana na Terra é a evolução espiritual, e a felicidade, a prosperidade, a riqueza, o bem-estar, o prazer e a qualidade de vida são meios legítimos de se alcançá-la; e se o auge dessa evolução é a nossa prazerosa aproximação e amorosa comunhão com Deus, então comodisticamente ninguém tem o direito de usar a ignorância como desculpa por e para não se familiarizar com as leis divinas! Nesse aspecto, somos todos responsáveis.
Donde se infere que o imoral está ligado ao pecado, cá entendido como transgressão consciente ou inconsciente, voluntária ou involuntária das leis divinas. Por leis divinas entende-se como sendo tudo aquilo que é simples e natural. Por ser natural acha-se expresso na natureza: humana e ecológica, ambas matematicamente equilibradas por uma interação harmônica. Quando essa interação é quebrada e a harmonia rompida, surge o pecado, na ótica do discernimento humano.
Por esse motivo que a ignorância é o verdadeiro pecado original.

A responsabilidade de cada um

Entretanto, quanto mais iluminada uma pessoa maiores são suas responsabilidades, esteja ela na mídia ou não.
Já o moral acha-se relacionado à redenção das criaturas diante do seu Criador. Isto absolutamente nada tem a ver com religião. A questão é filosófica. Pois quando relacionamos moral à religião com seus dogmas rígidos e nem sempre verdadeiros, automaticamente forçamos uma situação. Em decorrência, há tendência à hipocrisia. Logo, estão criadas as condições propícias de incorrermos no falso moralismo.
Para terminar, esta não é uma proposição conservadora, muito menos inovadora ou reformadora. Ela deve ser vista como uma iniciativa restauradora.
Assim sendo, restaurar os valores na sociedade, os quais vêm sendo negligenciados ou invertidos e perdendo gradualmente sua memória cultural, já é um bom começo para pôr ordem nessa barafunda em que vivemos todos, falsamente rotulada de transição.


polibusiness@hotmail.com

quinta-feira, 21 de junho de 2012

DEUS LOUVA AS LIBÉLULAS

Publicado no "Jornal da Região", edição de 27 de Junho de 2012.

DEUS  LOUVA   AS  LIBÉLULAS



                                                                                      Roberto Vassallo

A natureza é sábia, pois providenciou para que cada exterminador tenha
o seu predador, a fim de que o equilíbrio seja constantemente mantido.
Quando, porém, o exterminador se prolifera descontroladamente, anomalias
tornam-se visíveis.
Desequilíbrios de toda ordem  estão cada vez mais frequentes na natureza,
provocados, ou por fatores espontâneos, ou pela interferência humana.
Entretanto, um ramo da ciência já admite abertamente que certos estados mentais coletivos podem desencadear convulsões meioambientais.
Por outro lado, as epidemias de dengue vêm ocorrendo por três motivos:
primeiro, em razão do aquecimento global; segundo, pela prevenção ina-
dequada; e por último, pelo descaso em identificar o(s) predador(es) na-
turais do aedes aegypti e reproduzi-los em ambientes devidamente monitora-
dos.
Caso não se lance mão do controle biológico imediato do aedes aegypiti, este
se tornará cada vez mais resistente aos produtos utilizados normalmente  no
seu combate.
Com efeito, todos os pássaros urbanos têm nos insetos sua principal fonte de
alimento, embora uma parte prefira frutas e vermes.
A andorinha, por exemplo, é uma das maiores devoradoras de mosquitos; jun-
to com o bem-te-vi e  os de sua  estirpe impedem sua multiplicação. Sem citar
o pardal, o joão-de-barro etc. Neste particular, o aedes aegypti não está fora do
seu cardápio.
A prova de que os insetos constituem o prato predileto dos pássaros metropoli-
tanos está em sua presença maior nas margens dos rios,  dos córregos, lagos, bre-
jos e nos terrenos baldios de mato crescido, onde sua infestação é mais intensa.
Todavia, o maior predador do aedes aegypti trabalha ativa e silenciosamente jun
to ao exército de devoradores de insetos. Sua ação contribui substancialmente pa
ra reforçar o batalhão de predadores naturais do causador da dengue: a libélu-
la. De globulosos olhos grandes e com seus dois pares de longas e transparentes
asas, voam velozmente rente à água.
A grande vantagem da libélula é a rapidez em sua mobilidade, além dos seus voos rasantes, como foi dito, principalmente quando se trata de perseguir o mos-
quito da dengue, cujo teto não ultrapassa os seis metros; portanto fora
do alcance das andorinhas que costumam planar nas alturas.
A fim de entendermos melhor a grande utilidade da jacina, como é também conhecida, no controle natural do aedes aegypti, vale ressaltar que, quando fecundada,  a fêmea deposita seus ovos em uma planta na água; na falta desta, simplesmente deixa-os cair no espelho dágua parada ou corrente, ou seja, exatamente no reduto do aedes aegypti.
Finalmente, a partir da eclosão dos ovos, o ciclo de vida da larva começa como uma ninfa(uma libélula adolescente e feia). Elas não têm asas e vivem no ambiente líquido por um período que pode durar quatro anos, ou mais , durante os quais passa por vários estágios de desenvolvimento.
Agora, o mais importante. Até a conclusão da metamorfose, as ninfas devoram tudo que estiver ao seu alcance : larvas de peixe, girinos, larvas de mosquitos, e por aí vai.
Pelo exposto, a criação de libélulas junto com o louva-a-deus, - outro caçador implacável de moscas e mosquitos, usando a emboscada como estratégia, facilitada pela sua enorme capacidade de camuflagem -, por meios artificiais, seria de grande valia na guerra sem trégua contra esse perigo  tropical, que volta e meia inferniza a vida da população, sobrecarregando os hospitais.
Mesmo com as estatísticas animadoras, o Rio está saindo de uma nova epidemia de dengue, tipo quatro.
Para devorar o aedes aegypti, no entanto, é óbvio que tanto a libélula como o  louva-a-deus  não fazem distinção tipológica, simplesmente os capturam  para saciar a fome.
Esse bichinhos do bem, na interpretação humana,- uma vez que bem e mal não existem na natureza, somente instinto -, seriam soltos em larga escala, mormente
nos locais onde a ocorrência da dengue é mais  acentuada.
Abro um parêntese para citar o guaxinim, outro predador insaciável de ratos, mormente quando está com cria. Sua introdução nas margens dos poluídos rios metropolitanos, com certeza ajudaria, e muito, no controle biológico dos roedores. Parêntese fechado.
Até onde se sabe, as libélulas não são alvos fáceis para certos pássaros, mesmo
porque são bem mais ágeis e velozes do que eles, embora também devam ter seus
inimigos naturais. Com a palavra os especialistas.
O louva-a-deus, de mobilidade mais lenta, pelo fato de medrar nas árvores, não
fosse o seu mimetismo mágico,  seria uma presa praticamente indefesa dos pássaros.
Pelo sim, pelo não, enquanto os laboratórios ingleses não liberam para nós as fêmeas esterilizadas artificialmente do aedes aegypti; e os pesquisadores brasileiros não espalham na natureza as larvas geneticamente modificadas, fazendo o mosquito da dengue nascer sem asas, as autoridades da saúde poderiam começar a pensar na criação imediata de libélulas e louva-a-deus em cativeiro. Além de mais barato, seria ecologicamente correto.
Enquanto tal não acontece, a população sofre e se defende como pode.

Roberto Vassallo  é jornalista e pesquisador.
Ex-integrante do Comitê de Defesa do Pantanal
Membro da Associação Protetora dos Animais

terça-feira, 15 de maio de 2012

Site de Perguntas e Respostas.


Sou autor de um site de perguntas e respostas na web. Destina-se a auxiliar instituições públicas e privadas que, devido ao grande volume de acessos, não dispõem de um meio rápido, seguro e eficaz de atender instantaneamente às dúvidas e questionamentos dos usuários, que anseiam solucionar problemas pertinentes àquela área especifica. Evita o "Fale Conosco", "Contato" etc, que tomam muito tempo do internauta. 


A nova "Lei de Acesso à Informação", em vigor desde 16 de maio de 2012, atende em cheio a uma necessidade pública. 


Entre outras coisas, estipula que o cidadão tem até 30 dias para obter a informação solicitada a qualquer órgão,seja nas esferas: federal, estadual ou municipal.


Meu know how abrevia esse tempo, pois, a uma pergunta formulada, a resposta virá automaticamente, agilizando a vida da população. 


Portanto, as prefeituras, os governos estaduais e a estrutura administrativa federal poderão se beneficiar dessa ferramenta inédita, a qual, com certeza, existe para justamente facilitar a vida do cidadão.

Detenho os direitos exclusivos de registro no Brasil desde Julho de 2001; portanto, bem anterior aos sites do gênero surgidos após essa data. 

Em caso de interesse, estou aberto a conversações do tipo parceria, franquia, ou qualquer outro meio, a fim de pôr o programa imediatamente a serviço do órgão ou da empresa solicitada.

O programa acha-se validado  nos EUA.

Maiores informações, entrar em contato com o E_mail : polibusiness@hotmail.com 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O (INSUPORTÁVEL) CUSTO BRASIL


 
 Publicado no "Jornal da Região" , 25 de abril de 2012, edição nº 1.176

 
                                                                          O (INSUPORTÁVEL) CUSTO BRASIL
 A carestia está assustando, ao mesmo tempo que afugenta consumidores e turistas, sejam eles nacionais e estrangeiros.

Temos a energia elétrica, o petróleo e seus derivados, e o telefone, entre outros itens, mais caros do mundo. Isto, sem falar na água, na burocracia,  na hospedagem, na diversão, na gastronomia, com destaque para as redes de "fast food", os horti- fruti, os transportes, pedágio, em certos setores de prestação de serviços, no preço e aluguel dos imóveis e do dinheiro, em boa hora reduzido por força da pressão do empresariado. Por isso que a cada ano é crescente o número de brasileiros que preferem fazer compras lá fora, levando bilhões para engordar as economias em crise.

Claro está que  a elevadíssima carga de impostos  tem um peso significativo nesse cardápio indigesto.
Os tecnocratas da Fundação Getúlio Vargas são responsáveis, em parte, pela cascata de invencionices despejadas diariamente na mídia; enfim, pelos índices fictícios que vêm iludindo a todos, mesmo com os cálculos tomados pela média, ou por amostragem.
Ora, se você entra numa padaria, num supermercado, num shopping e em lojas de rede, verifica, de cara, que esses critérios não medem coisíssima nenhuma. Está todo mundo enganando todo mundo, ou, como  queiram, a maioria vem sendo ludibriada por uma minoria de manipuladores antipatriotas irresponsáveis.
Quando contra-argumentam afirmando:"Não são as coisas que estão caras, é você que está ganhando pouco!", mais uma vez temos a gatunagem tentando se esconder atrás do cinismo.
Enquanto isso, o preço dos alimentos, das roupas, dos calçados, entre outros artigos, não para de subir a cada semana, ou a cada renovação de estoque, imperceptívelmente, é claro, mas facilmente  comprovável. Só não enxerga quem não quer. Sem mencionar os cartéis, como o das padarias, por exemplo, que continuam atuando livremente. 
Por outro lado, desde que o dinheiro perdeu o lastro, virou papel pintado; daí o sobe e desce do câmbio no mundo; uma bagunça generalizada que, com certeza, bem antes do que se espera, vai acabar levando à derrocada o sistema financeiro mundial.

Com a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, pelo andar da carruagem, os que estão de olho nos lucros polpudos desses mega-eventos, sem citar os precedentes, com certeza, duplicarão ou triplicarão o custo dos  produtos e serviços, sempre com justificativas absurdas que a ninguém mais convence. Lógico, como de costume, sem volta aos patamares originais! A safadeza domina este país.        

No fim das contas, quem vai sofrer com isso é a população como um todo.

Ante perspectivas nada otimistas, para frear a ganância dos que pretendem jogar os preços lá em cima, o governo deveria, desde já, começar a pensar na criação de mecanismos  anti-carestia e anti-exploração através, por exemplo, de premiação, de algum tipo de incentivo ou outra medida eficaz. Caso contrário, a inflação, mascarada neste país, com base no princípio que diz: Economia indexada, inflação camuflada, que hoje deve estar entre 25 e 35% ao mês!, daqui  para  frente  chegará  a índices  insuportáveis. Os salários estarão cada vez mais defasados,  e a violência que já não é pouca, tenderá  dar a resposta aos  descalabros. Os ricos continuarão  mais ricos, e os pobres cada  vez  mais  miseráveis, um ataque frontal  aos programas sociais do  governo  federal .
Salário mínimo? isto é um acinte! insiste-se em nivelar as capacidades por baixo.
Com efeito, o salário, para ter sua justa medida, deveria ser profissional, por categorias de importância para o desenvolvimento do país. E estamos conversados.

A velha  história de que o mercado se autorregula já não tem mais cabimento, é conversa  pra

boi  dormir. O governo tem que intervir com pulso de ferro, se quiser pôr ordem na casa.


Roberto Vassallo
Graduado em Administração Pública e de Empresas na EBAPE - FGV - Rio
Jornalista. FENAJ nº 17661 - Marketing

Campanha Celebre a Vida



A Campanha

    CORRENTE FRATERNA PELA VALORIZAÇÃO DA VIDA

COMO FUNCIONA

O carro-chefe da Campanha é a Mensagem “Não Matarás”, a qual será ampliada no tamanho painel gigante e instalado em locais de grande movimentação de transeuntes; na Cinelândia, por exemplo. Ao lado haverá uma mesa, uma cadeira, uma moça bem trajada com a logomarca do(s) patrocinador(es),  e uma Van  de portas abertas. Sobre a mesa haverá 5, 10.000 ou mais pôsteres da Mensagem no formato A4 em papel 180grs. (encorpado), para as pessoas que quiserem pôr num quadro.  "Não Matarás" será trocada por um 1Kg. de alimentos, roupa, calçado etc. Lotada a viatura, esta imediatamente se dirigirá às comunidades carentes. Concluída a entrega o veículo retornará à sua base, sendo reiniciada a operação.
A estratégia aplicada poderá ser pela forma de rodízio, com uma semana no Centro e a seguinte nos bairros, ou lançada simultaneamente em todo o país. 
Qual a razão de um texto sobre a Fome inserido na Campanha? Explico: “Não Matarás”... ninguém de fome! E assim por diante. Existem mil formas de interpretar “Não Matarás”.
Vale lembrar que agora, mais do que nunca, há a necessidade urgentíssima de uma Campanha pela valorização da VIDA, o bem mais precioso de que dispomos, uma vez que sem VIDA não há esperança e, muito menos oportunidades. Tanto é assim que durante a tragédia das chuvas de janeiro na região serrana do Rio, nunca se valorizou tanto a VIDA como então...
Os símbolos aparentemente estranhos e incomuns da Mensagem acham-se relacionados aos arquétipos, da psicologia jungiana.  
Embora a simbologia possa ser vista como  tendenciosismo religioso, não é. É apenas diferente, um modo novo e corajoso de enfrentar velhos problemas pelo uso de imagens cristalizadas no assim chamado por Jung de inconsciente coletivo.

Creio firmemente na instantânea repercussão da Campanha na mídia, lançada nas ruas e praças, uma prova insofismável de que o Brasil não se acha passivo ao grave problema da violência e criminalidade urbana e doméstica que, aliás, constitui uma preocupação mundial de governos e entidades ligadas aos direitos humanos.
No fim das contas, a Campanha é PREVENTIVA, e a PREVENÇÃO é o remédio mais eficaz contra os nossos males sociais. Existe o texto da Mensagem em inglês, a fim  de que, caso dê certo no Brasil,
esta cruzada em favor da Paz  possa ser posta em prática  em outros países, adaptando a imagem à cultura da região visada.